6.6.18

Le combat continue pour notre liberté


[...]

Se uma primavera dos anos vindouros esquentasse, deveríamos estar preparados. Para isso, seria conveniente trabalhar desde já reivindicando e reforçando a cultura de Maio, aquela que libera a mulher e as sexualidades, aquela que recusa a autoridade e o trabalho sem utilidade social. É preciso enfiar o prego da subversão dos valores da dominação econômica, política, social, cultura... é necessário destruir o mito do salvador supremo [...] Devemos malhar o ferro enquanto ele está quente, continuando a desfazer a ilusão eleitoralista que a burguesia massacradora deu-nos em 1848; transformar nossas insurreições de um dia ou de uma semana em desobediência civil e laboriosa permanente; substituir o pseudo-individualismo da submissão aos ludíbrios do mercado por um individualismo de combate imerso nas lutas coletivas.

Hugues Lenoir
Paris, 2008