6.5.07

[Marina Ribatski with lasers]

Eu conheci Marina bem pouco. Falei com ela umas duas vezes na Universidade Federal do Paraná, uma na cantina da reitoria, tomando café com leite, e outra no décimo andar do prédio Dom Pedro II quando ela voltava do dentista e estava com todos os dentes branquinhos. "Olha, dá até pra senti-los", dizia-me enquanto mordia a ponta da língua. Olhava àquela menina com o ressentimento* de não poder acompanhar os passos da liberdade. Ou de dar a cara pra bater, bem como quebrar o braço numa de suas apresentações (isso, posteriormente, já com a banda fazendo shows). Contudo, conhecendo muito pouco dessa maluca-beleza, sabia que algo havia ali: naqueles cabelos coloridos e naquela postura Fuck you! Marina em apenas dois encontros, que estavam mais para desencontros do que qualquer outra coisa, causou-me uma esquizitice, deu-me um Naked Lunch pralá. Passou por mim com pose de Macunaíma e se mandou. On the road total. E foda-se!
Então, por essas duas fugazes ocasiões, eu tenho o direito!!! - é um
dever (será um avião? o super-homem (de massas?)), diriam os kantianos de plantão - de falar sobre a banda "Bonde do rolê".


Sabe por que bonde do rolê é bom?
Porque é ruim demais do céu.

Yeah! Yeah! Yeah!

Atenção para a Nota de rodapé
* Não sei porque essa palavra está na moda. Já sei. Eu des-con-fi-o, foi você Tezza, seu maldito.