28.1.08

[Vindo à tona]

[O medo, de Clarice Lispector]

Parece-me, não sei se só comigo, pelo menos eu sinto - e sentir não seria uma das formas de pensar? -, é de que os textos de Clarice Lispector não narram fatos, não possuem enredos tradicionais nos quais agarramos como prova de uma consciência, mas sim uma certa postura ausente deste mundo em que vivemos - com a falta da determinação temporal. Apenas um mergulho no espírito.
Algumas inversões sintagmáticas dão forças para que Deus nos ensine somente a odiar.