25.2.08

[Ana Cristina]

ANA CRISTINA

Ana Cristina cadê seus seios?
Tomei-os e lancei-os
Ana Cristina cadê seu senso?
Meu senso ficou suspenso
Ana Cristina cadê seu estro?
Meu estro eu não empresto
Ana Cristina cadê sua alma?
Nos brancos da minha palma
Ana Cristina cadê você?

Estou aqui, você não vê?

[CACASO. Lero-lero. São Paulo: Cosac & Naif, 2002. p. 266]