Depois que o negro foi embora eu fiquei sentado na Cinelândia, uma praça do centro da cidade, pensando e olhando os pombos. Havia pombos em toda parte e muitos andavam pelo chão de pedras portuguesas brancas e pretas comendo o milho que duas velhas lhe atiravam com suas horrendas mãos caquéticas. Assim que a praça ficasse vazia eu me levantaria do banco e daria um pontapé num dos pombos.
["Placebo" - Rubem Fonseca ]
Se deu assim. João Cruel acordou com cara de mau bem nervoso rosnando os dentes. O carinha tava pra lá de infernal, pois sua expressão demonstrava malvadeza. Era João Cruel complexo na força interior de toda a sua fúria de macho.
Pelo meio da tarde no caminhar da rua, João Cruel acirrou o corpo. Tirou um cascalho da bolsinha de couro que trazia no ombro direito.
“coisa sólida”, pensou João Cruel e para cima jogou a pedra que em sua mão retornou. João Cruel a cobriu com os dedos. Em punho: uma coisa real. Foi assim que João Cruel da cintura por baixo da camisa puída pegou seu estilingue. O cascalho no bercinho com o sorinho esticado voou na linha retilínea. João conseguiu, depois de praticar pra cacete, acertar o pescoço do pombo na mira da sua vista num dia na praça.
Para a sorte do cidadão pacato.
Pelo meio da tarde no caminhar da rua, João Cruel acirrou o corpo. Tirou um cascalho da bolsinha de couro que trazia no ombro direito.
“coisa sólida”, pensou João Cruel e para cima jogou a pedra que em sua mão retornou. João Cruel a cobriu com os dedos. Em punho: uma coisa real. Foi assim que João Cruel da cintura por baixo da camisa puída pegou seu estilingue. O cascalho no bercinho com o sorinho esticado voou na linha retilínea. João conseguiu, depois de praticar pra cacete, acertar o pescoço do pombo na mira da sua vista num dia na praça.
Para a sorte do cidadão pacato.