29.4.15

a militarização do cotidiano


Isto eu já dizia a dez mil anos atrás:

INFELIZMENTE parece que a policia atrai, mesmo sem querer, pessoas assim, para suas fileiras, gente desse tipo: racistas, homofóbicos, psicopatas violentos, etc. Eles parecem sempre ser bem vindos porque aceitam alegremente as instruções para bater, torturar, assassinar e outras práticas que aparentemente os teóricos da atividade policial parecem considerar indispensáveis à sua eficiência. Como se a estupidez dos bandidos exigisse, pela lógica, uma estupidez igual ou até maior por parte dos policiais. Esta é uma questão de lógica indiscutível para os instrutores, em geral oficiais oriundos da classe média, por todos os títulos psicológicamente normais mas que, na verdade, precisam urgentemente de um tratamento psicanalítico adequado. Estão todos convencidos que, no mundo da brutalidade dos bandidos, é necessário, indispensável, para uma repressão eficiente, que haja a mesma, ou de preferência maior, brutalidade por parte dos policiais. Mas, enfim, por tudo isso a polícia que temos é essa e as autoridades também acham que deve ser essa. Os inocentes que se fodam. Na luta da vaga contra o rochedo que o marisco se foda! Este é o mundo em que vivemos. Não tem jeito.

Maciel