19.12.17

quem é violento?


Há uma vertente da pseudo-esquerda de mãos dadas com a direita doidinha para ver a classe operária combativa reconvertida em classe de consumo: passiva como a democracia de telespectadores descerebrados.

Diante da máquina da lama, costumam surgir comentários símbolos da esquerda institucional, resultados da incapacidade de compreender os atos políticos:

No es posible que tengamos que elegir entre Pato Bullrich sedienta de sangre y un grupo de inadaptados y estúpidos que cree que una manifestación se hace a los piedrazos y rompiendo veredas. ¡Dejen a la gente marchar en paz y expresarse democráticamente! La alternativa no es gasear y disparar balas de goma contra todo el mundo (inclusive los manifestantes pacíficos, que son la mayoría, y la prensa) o dejar que un grupito incendie la ciudad. Hay un medio razonable y profesional entre esos extremos, y el Estado debería ser capaz de encontrarlo.

Exemplo mais do que claro da bundamolice intelectual a serviço da manipulação das palavras. A bundamolice intelectual costuma dicotomizar os atos políticos entre tolerantes e intolerantes, violentos e não violentos.

Essa miopia em ver no levante popular "un grupo de inadaptados y estúpidos" é fruto da perspectiva de um centralismo pseudodemocrático. É como deixar propositalmente de enxergar as características repressivas do Estado e o ódio à classe trabalhadora.