12.6.18

résister à l'insignifiance et au conformisme

maio 68

[...]

O indivíduo livre, soberano, autártico, substancial não é muito mais, na maioria dos casos, que uma marionete cumprindo espasmodicamente os gestos que lhe impõe o campo social-histórico: ganhar dinheiro, consumir e “gozar” (se conseguir...). Supostamente “livre” de dar a sua vida o sentido que ele “quer”, ele lhe “dá”, na esmagadora maioria dos casos, apenas o “sentido” já difundido, isto é, o não-senso do indefinido aumento do consumo. Sua “autonomia” volta a ser heteronomia, sua “autenticidade” é o conformismo generalizado que reina a nosso redor.