6.7.18

Mc Imundo


As construções precárias no modo de pensar e observar o mundo são frutos de uma monocultura fabricada pela "indústria cultural". Se a educação está visada para ser instrumento da manutenção do status quo, imagina para quem usa as subjetividades para o consumo. A manipulação transforma até mesmo identidades em objetos de mercado.

Nessa maquinaria da anestesia onde as pessoas parecem estar em coma e os afetos circulam em torno da sociedade do consumo é de costume transformar espertalhões em personalidades. Surpreende encontrar em nossos dias estereótipos ficcionais, caricaturas cinematográficas para satisfazer a sociedade do espetáculo. Mas não é preciso ir longe, basta ver as "referências" da audiência para depreendermos o inconsciente colonizado. É um mais tosco e escroto (sem conteúdo algum, portanto ricos) competindo para ver quem ganha o campeonato da imundice. Isso é o resultado de  um capitalismo tardio e periférico.