3.10.18

a seed e o fascismo brasileiro


Eu estou observando de longe os funcionários da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e os pseudos-professores que resolveram apoiar aquilo que encarna o que há de mais nefasto na política brasileira. 

É diante desta situação anti-democrática e pró-fascista que percebo como a escola assume a sua verdadeira função que não é a da pesquisa científica mas a da prisão. Aglomeram-se os corpos para fabricar seres sem consciência crítica para um futuro tão distópico quanto o presente. 

Os funcionários da SEED estão pouco afeitos ao pensamento analítico por isso apoiam o fascismo e reproduzem os sensos comuns mais baixos nas redes sociais. É a reprodução grosseira e vil pela reprodução. Reproduzir é fácil. Juntos eles estão acobertados pela ética da irresponsabilidade burocrática do "eu recebi ordens". Longe do trabalho intelectual, são aparelhos ideológicos a serviço do monitoramento sobre os educadores críticos e a juventude mais rebelde e contestatária.

Neste contexto, quem lucra literalmente com o sistema de ensino,  em todos os sentidos, são os cursinhos privados apoiados no mecanismo de exclusão conhecido como vestibular.