5.4.19

bozolândia


Impressiona-me quem consegue ser mais burro do que o Bolsonaro. Acredito que somente a classe média teleguiada pelos meios de comunicação de massa (eleitora da cadelinha Joice H.) consegue. São mais de cinquenta milhões de eleitores. Gente burra pra caralho!

A competição para ver quem é o mais burro do país está acirradíssima. Já temos escancarado toda uma horda de aberrações éticas, delinquentes sem leitura, brutamontes descerebrados "escrevendo" na rede social dos fascistas. Não há muita distinção de faixa etária, gênero e classe. A soberania da burrice abocanhou crianças, "pais de família", "cidadão de bem", pseudos trabalhadores, mulheres (sim, elas também reproduzem o discurso machista), velhos, gente pobre e gente rica. Uma variedade difusa que dá um bom caldo para estudos sociológicos. Afinal, o que aconteceu com o país? O "povo" perdeu a sensibilidade? O cérebro apodreceu diante da televisão? Gangrenou? O que este coletivo não inteligente deseja com esta máquina da lama vinte e quatro horas divulgando memes emburrecedores? Ficar famoso? Ser uma personalidade da burrice?

Poderíamos, como medida de saúde pública, colocar esses quase sessenta milhões de bolsonaristas numa ilha para ver o que acontece. Toma, um arquipélago para vocês: se matem. Aposto que iriam ficar lá, mofando, esperando a ajuda de algum ser sobrenatural, fantasiados de patos, todos iguais, lobotomizados, dialogando um não diálogo, elaborando uma não conversa, sem questionamentos, todos armados com suas fés e seus revólveres. Evidentemente, a ilha iria se tornar um deserto. 

Imagino os burros, todos os burros juntos, aglomerados, se acotovelando, transitando feito zumbis, esbarrando um no outro e dizendo: qual foi, tá me tirando seu burro. Burro? Eu sou o mais burro de todos, como você me ousar elogiar? Você burro? Eu almocei com o chefe dos burros, seu alfabetizado. Seria um laboratório interessantíssimo.