1.3.21

O professor não sabe ENCINAR

Há vida inteligente na periferia das mistificações?

Desde 2012 eu venho acompanhando a guinada do "discurso" à direita, à extrema-direita e ao fascismo nas "redes sociais". No controle mental que a elite e os golpistas estabeleceram, leio na plataforma virtual medo irrefletido, ódio, imediatismo, superstição. Subjetividades carcomidas pela corrosão da consciência. São lumpemcomentariados totalmente avessos à razão.

Outro detalhe importante de se notar nas "redes sociais" são que as pessoas não gostam das palavras. Por exemplo, não sabem escrever ensinar, impressionante e conjugar verbo (o miliciano fundamentalista é a sua melhor representação) e querem "dar pitaco na área da leitura". Não trabalham com referências bibliográficas e muito menos com a visão histórico-crítico. Prints são o que não faltam para demonstrar por A+B como os lumpemcomentariados atacam os leitores profissionais e odeiam qualquer coisa relacionada ao intelecto. São telespectadores desmiolados que migraram para internet. E deu no que deu.

No meio de ataques não há possibilidade de haver debate. Não encontrei na máquina da lama combate de ideias, mas difamações, uso constante de baixos calões e burrice sistêmica. Tudo isso agora ocupa os cargos mais importantes da periferia do capitalismo. Com o aplauso da classe média teleguiada.