15.9.24

Time has no place tomorrow


Nenhuma perturbação social é capaz de afetar profundamente o brasileiro. 

Os intelectuais brasileiros, os academicistas sofrem de impotência para chamar à insubordinação mesmo no momento onde a falação de merda e a desigualdade econômica dominam o cenário de auditório na política.

A burguesia acadêmica é a classe conformista de que necessita a elite do atraso. 

Em outra mão, as manifestações identitárias estão fortemente ancoradas em convicções religiosas e particularistas, transformadas em pautas morais para atiçar as massas na hora da eleição.

E ao todo nenhuma cidade brasileira deixou de ser teológica, a religião não desaparece do Estado e não irá desaparecer nunca, não há benefícios para a laicidade, nem mesmo a educação universal dá conta dessa prática, pois ela reproduz em seu corpo todas as crenças, mistificações e preconceitos possíveis e não há um signo de igualdade a ser consagrado no tecido social. Apenas uma minoria muito perversa e mau caráter prospera e preserva seus privilégios como se fossem heranças divinas.

Não há futuro promissor na periferia do capitalismo.