Dafne perseguida por Apollo e se transformando em loureiro,
escultura de Gian Lorenzo Bernini | 1625
Já que não podes ser minha esposa, serás a minha árvore; sempre a terei nos cabelos, na cítara e aljava, ó loureiro; entre os chefes do Lácio ouvirás os alegres cantos e as triunfais pompas no Capitólio. Serás fiel guardiã do palácio de Augusto, e às portas estarás protegendo o carvalho; como jamais corto os meus cachos juvenis, com perpétua folhagem, serás sempre honrada.
Ovídio
