Burrinhos de estimação

As aberrações éticas continuam proferindo os vocábulos reducionistas em qualquer contexto. "Petralha" e "vagabundo" são os campeões, basta dar uma mapeadinha na rede social dos fascistas. Mas eu aconselho a não ler os comentários. Quem luta contra as injustiças sociais, é oposionista e crítico, é logo taxado rapidamente de "petralha" e/ou "vagabundo". Dá até pra imaginar os energúmenos ideológicos, as olavetes da morolândia gritando atrás da telinha do celular ou do computador. 

Já é notável a acefalia dos eleitores cristãos hipócritas teleguiados pelos meios de comunicação de massa. Para quem não tem bom gosto musical, fica difícil tentar explicar que nem todos que lutam por um mundo mais igual faz parte do partido dos trabalhadores e que vagabundo seria um sujeito que tem emprego mas não trabalha. Mas pedir para dar sentido às coisas vociferadas pelos brasileirinhos pobres de direita fabricados pela tv seria como chover no molhado. 

Ontem mesmo me apareceu uma página, dessas horríveis como a da "república de curitiba", de uma retardada mental que tinha como lema "livrar o país do comunismo". Eu não sei o que esses bolsonaristas têm colocado na cabeça. Está claro que estudar não faz parte do cotidiano deles.

Eu já disse outro dia que nosso país nunca chegou perto de ter um sistema comunista, mas mesmo assim os fãs da elite caduca e mercenária continuam desovando essas cretinices sem nenhum embasamento teórico. Eu já saquei que a difamação pela difamação eleva os mais podres ao poder. 

Pedir para a comissão brasileira que foi aos EUA visitar museus, conhecer os novos avanços da medicina ou passear por algum campus universitário é como pedir para um sujeito fabricado pela televisão frequentar uma biblioteca pública. Golpista não tem como interesse o conhecimento. Tem como interesse o dinheiro e o resto que se foda, mesmo àqueles que apoiaram o jogo sujo.

Ainda querem intervenção militar, burrinhos de estimação?