18.3.24
Man and the natural world
Privileged species
Brasil: colônia fascista
17.3.24
Habitação no terceiro mundo
A desigualdade sócio-espacial é visível nas obras de casas populares. O projeto da elite do atraso desenha o lugar da plebe (outra demarcação mística?), compartimentando-a em lotes minúsculos. No terceiro mundo, não existe comprometimento com habitação de qualidade. Programas de moradia popular são inevitavelmente horrorosos.
History
16.3.24
Cidadã provinciana
Teocracia
No entanto, o espancador de estudantes deve estar a sofrer de amnésia. Esqueceu de todo apoio massivo dos Neandercostais à ascensão e proteção de um governo de gestão miliciana composto por faladores de merda, por falsificadores da história e por soldados de cristo anti-ciência.
Lá dentro da cabecinha de classe dominante da periferia do capitalismo, o vice-presidente deve imaginar que traficantes evangélicos são melhores que outros traficantes cristãos. É muito deus no coração.
Estado Laico é um conceito absolutamente ilusório na periferia do capitalismo.
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Embargo
Bullshit jobs
Sociedade sem ideal
Nosso Gramsci
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Por que não me ufano
A classe dominante brasileira, apoiada por um povo completamente carente de instrução e de leitura da história, se especializou em cretinismo estatal. O Estado tornou-se política pura e das mais rasteiras e sujas e um meio de parasitismo. Depois de corromper a mentalidade da população, a burguesia corrompe e destrói todas as outras instituições, principalmente a educação. É nesse contexto que se sabe que o povo não faz história.
Il nostro Marx
15.3.24
Dialética da escola-prisão
Por que não me ufano
14.3.24
Aos fatos
Por que não me ufano
13.3.24
Qu'est-ce la littérature?
Por que não me ufano
Paraná é de Gêzuiz
A crise da cultura literária no Brasil pós-64
Já na ditadura de 1964, pensou-se na modernização sem povo e sem cultura. Os intelectuais naquela ocasião foram tratados como perniciosos. Vários professores e cientistas tiveram que emigrar, processando-se inesperado e paradoxal brain-dain de uma economia periférica.
O governo pós-64, além da castração do desejo, procurou esterilizar o ambiente cultural, como se estivesse empenhado na devastação do ecossistema da literatura.
A revolução cultural comandada pelo poder pós-64 procurou atar a realização intelectual ao mercado. As universidades e o ensino de modo geral foram perpassados pelo pragmatismo da eficiência produtiva, da Contabilidade Social, de tal sorte que as cifras de crescimento econômico se tornaram prioritárias a toda e qualquer formação de relevo humanístico.
Os cursos de Letras e de Ciências Sociais foram afetados pela carência de recursos e de apoio, para que fabricasse o novo homo braziliensis, de corte epicurista, um sub-produto do consumismo internacional.
O cidadão brasileiro, modernizado pela informática e pela parafernália das técnicas de comunicação, foi sendo esvaziado de suas aspirações reflexivas ou emotivas.
Muitos escritores autênticos ficaram submetidos a uma sujeição vexatória, pois a indústria cultural funcionou em harmonia com a ditadura, atirando uma cultura banalizada sobre a massa amorfa e banindo as expectativas favoráveis a uma produção local.
Tanto a excitação dos desejos do público, quanto o atendimento das necessidades deste foram previstos tão-somente para que o brasileiro cumprisse as suas básicas funções de animais, de tal sorte que o sonho de riqueza do homem comum inclui apenas a capacidade de morar, vestir e comer bem. Nenhum bem cultural se admite na cesta-base do consumo conspícuo.
O homo braziliensis reproduzido pela máquina modernizadora do governo pós-64 ficou vazio de interesses culturais. Bibliotecas, exposições de arte, espetáculos de dança, teatro, produção massiva de livros e revistas, enfim, todas as formas de refinamento da expressão artística não foram mantidas no horizonte de aspirações públicas como prioritárias, segundo o planejamento socioeconômico posto em execução. Na verdade, sequer constaram como atividades suplementares. Foram deslocadas para significar meramente formas ornamentais da vida.
Extraída a dimensão política do cidadão, pouco restou para a área estética da cultura. Retirado ao cidadão o acesso à consciência de si, ele ficou encarcerado, sem força objetiva para se libertar, pois somente na prática política a sua consciência se desdobraria em ação libertadora.
É uma tradição em nossa cultura nacional que o espaço político seja defeso ao cidadão, pois a instância associativa é propositadamente erigida sobre um cipoal de condições que tornam mera abstração o esforço de emancipação ou de militância política.
O que pode fazer o escritor durante os anos de repressão foi produzir uma revanche intelectual, uma espécie de fuga ou de má consciência, enquanto o brasileiro, na sua qualidade de trabalhador, ia sendo paulatinamente devolvido à esfera da escravidão. Continuou escravo como etimologicamente se entende a palavra: sob "clava", debaixo de ferro, sem meio de aspirar à liberdade, emparedado entre as condições irremovíveis, diante da opacidade do caminho emancipador. Está imóvel entre ser consciente e ser prisioneiro, adotando no máximo uma consciência estática, pois desprovida de ação.
Tudo corresponde a um plano global de despolitizar o homem brasileiro e retirar-lhe a consciência de seus direitos de cidadania.
A ditadura pós-64 preocupou-se em construir muita coisa, mas não deixou o Brasil crescer no sentido cultural.
A cultura, rebaixada a indústria, empurra a obra literária para os mecanismos de sucessibilidade, de permutabilidade e de transitoriedade, de tal modo que ela se vê prisioneira de uma sarabanda em que tudo é perecível. Ficou, assim, sufocada a velha aspiração de se eternizarem na história dos povos os instantes de plenitude.
Assistimos, no terreno da cultura literária, a um constante deslocamento para a insignificância. Os próprios veículo de comunicação de massa colaboram com isto. A mística da novidade mata todo e qualquer esforço de atualização e releitura do passado literário.
Criou-se, em substituição à aura que acompanhava o texto literário, um sucedâneo publicitário de excitação da massa semi-letrada, uma estridência que se manifesta nas listas de vendagens. O saber vulgar, transformado em opinião pública, serve de padrão avaliador do trabalho artístico.
Vivemos, ainda neste momento, a era da cultura como fanfarra, um subproduto da cultura gramaticalizada, ou seja, da sociedade hipercodificada, comprimida nos princípios da ordem, das normas e das regras, fundada em metatextos, leis, manuais. Isto significa que ficou longe da cultura textualizada, isto é, daquela baseada nos textos em que o mundo e a história se dão a conhecer.
A condição de escravo não se define apenas pelo ato de obedecer, diante da imposição vexatória, mas também pela adoção de valores consagrados, que são construções ideológicas.
12.3.24
A ocupação israelita da Palestina
Necropolítica
Tarcísio de Freitas, o sucessor do miliciano fundamentalista, foi se encontrar com o genocida Netanyahu. Política na periferia do capitalismo é puro proselitismo.
11.3.24
Enjoy the moment
Os anúncios de prostituição ambíguos são quase infinitos nas "redes sociais". Momentos de distração são ofertados com frequência. Massagens despolitizadoras. O próprio sistema opera no conteúdo fraudulento. É a sua gramática, sua linguagem, seu sistema de significações, seus "valores" aberrantes, suas disfunções cognitivas. O sistema esta viciado.
Se o leitor olhar com a ajuda de uma lupa o aplicativo whatsApp o detetive enxergará uma rede de proxenetas, de pedofilia e a pornografia como instrumento de crescimento pessoal.
Qualquer dia o boyfriend será surpreendido com ruído das palavrinhas caindo na caixa de mensagens:
Sou feliz sendo prostituta. Bye.
Mundos míticos
Uma menininha inteligente diante do audiovisual de Poor Things, no mínimo se perguntaria:
É neste mundo que vou crescer?
Esta é a sociedade que os homens e as mulheres estão construindo para mim?
Devo seguir como estilo de vida tal roteiro?
Oscar
10.3.24
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Sinal de arminha
Retrato do Brasil
Overkligheten
9.3.24
Surveillance and risk
Dialética da escola-prisão
Guerra, racismo e outras paixões teológicas
Ao produzir efeitos públicos e políticos, a religião aumenta seu poder de destruição. O monoteísmo está lançando bombas sobre hospitais e assassinando todas as crianças palestinas.
On Christian ignorance
- Fazem-se preces a deuses.
Tv cachorro
Os pirralhinhos do sul estão supercarentes de referências críticas e de música com qualidade que contenha letras não míticas. A realidade não é a capinha do smilinguido, nóinha.
Terceiro mundo
Baile de favela
Politik
För pengar styr kursen
Och krig gynnar börsen
Än sen om vi går mot våran död
Mulheres e ficção
Pulsão de morte
Para o braço direito do fundamentalista Tarcísio - veja bem os valores que os ratos da ralécracia estão transmitindo - um good cop teria de ter no currículo um mínimo de três homicídios.
8.3.24
Por que não me ufano
Os fascistas estão pautando as leis na periferia do capitalismo. A sociedade de gente letrada é uma utopia irrealizável.