12.2.25
Bibliocausto
The Influence of Marxism 1945 – 83
11.2.25
The Influence of Marxism 1945 – 83
Nature does not right
10.2.25
The Influence of Marxism 1945 – 83
Homo futilitus
9.2.25
The paralysis of criticism: society without opposition
Where is Brazil in the history of Marxism?
Por que não me ufano
The organic universe
8.2.25
Por que não me ufano
Socialism and religion
Ideologiekritik Iluminista
Por que não me ufano
7.2.25
Military knowledge and Marxism
Study and read
The Influence of Marxism 1945 – 83
6.2.25
Por que não me ufano
The Influence of Marxism 1945 – 83
The leading orthodox Marxist critics saw themselves as commentators or referees rather than supporters or players in the football match of culture. This did no harm to their historical analysis of artistic developments as symptoms of the decay of bourgeois society – an impressive analysis. And yet we cannot but be struck by the externality of their observations. Every Marxist intellectual saw himself or herself as a participant in the labours of philosophy and the sciences, however amateur; hardly any saw themselves as participants in the creative arts. They analysed the relation of art to society and the movement and gave good or bad marks to schools, artists and works. [...] Marxists found it difficult to see any role for the artist under capitalism except as a propagandist, a sociological sympton or a "classic".
The Socialist Ideal
5.2.25
In the Era of Anti-fascism 1929 – 45
Reflections on Marx and Marxism
In the Era of Anti-fascism 1929 – 45
4.2.25
Por que não me ufano
A propaganda estatal não condiz com a realidade subdesenvolvida do brasileiro. Vejamos o caso da educação, que é assustador. Qual é o estímulo intelectual dos jovens? Quais são os debates e as conversas com fundamento que fazem parte do cotidiano do principiante? O sistema brasileiro não mantém seus estudantes livres de carências, distrações, muito pelo contrário. Os estudantes chegam ao ensino médio sem nenhum preparo. Muitos dormem de cansaço ou de tédio, desconhecem autores essenciais, morrem de preguiça ao praticar a leitura. Os firewalls da fé não são curiosos. O estudo, convenhamos, não é uma prática social importante para o terceiro mundista. E jamais será. E o sistema educativo que aprova todos em nome da imagem forjada de um Estado não distingue alunos diligentes dos negligentes. Alunos educados e inteligentes são muito raros de encontrar. O jovem brasileiro nada mais é que a lata de lixo da indústria cultural. Nem mesmo os pais se preocupam com a carreira acadêmica de seus filhos. Não são rigorosos e a sociedade brasileira não exige sabedoria mas mistificação.
The Influence of Marxism 1880 – 1914
The Influence of Marxism 1880 – 1914
The Influence of Marxism 1880 – 1914
3.2.25
The Influence of Marxism 1880 – 1914
The Influence of Marxism 1880 – 1914
Por que não me ufano
Note-se, levando em conta as variações nacionais e regionais, que a influência do marxismo sobre as camadas populares é essencialmente nula. O âmbito de debate marxista não é sequer amplo dentro da arena educacional. Nesse contexto, fica difícil a doutrina marxista chegar a ser hegemônica algum dia no tecido social ou de mesmo construirmos interpretações heterodoxas legítimas de debate dentro da teoria marxiana.
Enlightenment
Razões do Iluminismo
2.2.25
Debt: the first 5000 years
Educação tóxica
Por que não me ufano
Por que não me ufano
As razões do Iluminismo
Unpopular Essays
Por que não me ufano
Por que não me ufano
1.2.25
Mal estar na modernidade
The Influence of Marxism 1880 – 1914
Por que não me ufano
Irracionalismo nacional
31.1.25
Mal-estar na modernidade
Freud declara guerra à tradição como o mais radical dos iluministas. Por que devemos aceitá-la? Por que nossos antepassados a aceitaram? Mas eles eram pessoas grosseiras, muito ignorantes que nós. Por que há livros, como a bíblia, que comprovam a veracidade da tradição? Mas esses livros são, na maioria dos casos, lacunares e contraditórios. Por que é proibido pô-la em dúvida? Mas isso é a melhor confissão de que a tradição é fraudulenta.
Temos que pensar por nós mesmos, em vez de aceitar a tradição. É nisso que consiste a maioridade, é na superação de todos os infantilismos que consiste nossa verdadeira dignidade. São as crianças que vivem de ilusões - crenças sem fundamento objetivo, influenciadas quase exclusivamente pelo desejo. O homem maduro enfrenta a realidade, por mais dura que seja. Ele ficará, com isso, "como a criança que deixa a casa paterna, onde gozava de tanto calor e aconchego. Mas o infantilismo deve ser vencido, não é verdade? O homem não pode ficar eternamente criança, precisa um dia confrontar-se com a vida hostil".
Para atingir a condição adulta, para aprender a usar sua própria razão, o homem tem que livrar-se do Denkverbot, da proibição de pensar. Há uma proibição de pensar que Freud chama, curiosamente, de Loyale Verbot, a que se destina a assegurar a lealdade dos súditos (Braven Untertanen). E há o Denkverbot imposto pela religião.
É o mais infantilizante de todos, porque a religião deve sua origem a uma situação infantil: a impotência da criança diante do pai. Deus é a projeção do pai num registro supra-sensível. A religião é uma forma fantasmática de proteger o indivíduo dos perigos da natureza, da implacabilidade da morte, dos sofrimentos impostos pela vida social. Ela minora o infortúnio terrestre e promete no paraíso uma beatitude compensatória. Ela é nociva individualmente, porque o Denkverbot que ela induz impede o homem de fazer racionalmente os sacrifícios pulsionais exigidos pela civilização, e com isso a culpabilidade inconsciente passa a ser o destino do indivíduo. E é nociva socialmente, porque na qualidade de neurose coletiva ela impede uma regulamentação pulsional capaz de promover um verdadeiro equilíbrio entre os objetivos de preservação do grupo e as reivindicações individuais de felicidade. O crente troca uma gleba terrestre por um latifúndio na Lua. O homem sensato, pelo contrário, segue o conselho do poeta, abandonando os céus aos anjos e aos pardais.
Como bom iluminista, no entanto, Freud não combate apenas a religião, mas todos os obscurantismos. É o caso do ocultismo. A psicanálise pode desmistificar as práticas supersticiosas, seja mostrando sua falsidade, à medida que são simples realizações de desejo, seja retirando-lhes o lado milagroso, à medida que correspondem a alguma realidade empírica, como talvez seja o caso da telepatia. O ocultismo é um atalho para pseudoverdades, em detrimento do caminho longo e tortuoso que leva às certezas científicas, e por isso pode ser comparado à atividade especulativa de quem quer enriquecer de um lance só, desprezando o trabalho regular e cotidiano.