Note que falar merda ocupa hoje mais do que nunca lugar que antes era designado à nobreza, ao desenvolvimento da sociedade e ao enriquecimento da linguagem e da imaginação. É preciso repetir porque essa é a realidade da periferia do capitalismo.
O que temos diante de nós é a consciência necessariamente falsa da classe dominante, uma consciência vulgar e desleal afetando muitas pessoas.
O capitalista falador de merda até pode morrer de morte natural, o que é uma notícia agradável de receber, mas o capitalismo dificilmente virá a óbito. As classes sociais continuam apenas praticando o culto às personalidades e às mercadorias.