Ao sair da jaula da religião (e da indústria cultural) muito jovem, eu conheci a exclusão e a rejeição mas, em outra mão, um universo riquíssimo na constelação bibliográfica. E se eu aceitasse a crença e as estereotipias da massa, teria destruído minha potência crítica. Cedíssimo, não deixei minha subjetividade ser capturada pelas técnicas da idiocracia.
É preciso desconstruir e reescrever a própria história e inventar a verdade mesmo que se tenha de enfrentar toda uma sociedade condicionada a viver no seio de tantas mentiras e mesquinharias. Caso contrário, teria de aceitar a ideia caduca do futuro estar a ser escrito por um ser inexistente. Século XXI, macacada!
Infelizmente, o Brasil continua a ser um país subdesenvolvido e atrasado intelectualmente onde só um livro importa: a bíblia.