A ideia da "razão como inimiga da vida", que vigora na periferia do mundo, é o topos do Contra-Iluminismo, o mesmo que inspirou as fantasias feudais e o mito ariano da grande raça caucásia.
Nesta fórmula, a religião continua aliada do despotismo político, à medida que mantém os homens em estado de infantilismo, impedindo-os de pensar por si mesmos. A aceitação inquestionada da religião bloqueia o crescimento, adiando indefinidamente o acesso à idade adulta e a construção de uma boa sociedade.