13.4.25

Por que não me ufano


Não existe participação das classes populares no desenvolvimento econômico e intelectual do país. E jamais existirá porque o populacho está completamente condicionado pelos meios de comunicação e pelos algoritmos das redes sociais. Ao latifúndio da comunicação só interessa as pessoas enquanto consumidores e não enquanto críticos sociais. A multidão de pessoas aceitou com resignação a sua miséria - tanto intelectual quanto material. O que se convencionou chamar de povo está em pleno conformismo com a sua condição precária de existência. A palavra não tem importância para a sociedade brasileira. Até o "amor" está fundamentado no interesse econômico e ninguém irá superar um mundo organizado por leis capitalistas tendo ao seu lado um personagem iletrado como Jesus Cristo, aliás é justamente o pregador que faz crer no absurdo, isto é, na loucura da economia lucrativa.