As vezes a escrita serve para esconder o que lhe é confiado, as razões são múltiplas, religiosas para perpetuar a miséria, políticas e sociais quando se trata de assegurar a certas castas a proteção de segredos, de certas informações e de certas propriedades. Há uma verdade obscura na escrita: marca da propriedade, da distinção, fenômeno de domínio e de segregação. Na periferia do capitalismo, a escrita está longe de ser um bem absoluto, uma conquista progressista.