16.8.25

Why am I not christian


A crença de que é preciso utilizar uma linguagem de parquinho para atingir os estratos mais pobres do Brasil não se sustenta mais ou se ampara é para perpetuar a ignorância e a miséria. Os formadores de opinião do jornalismo de assessoria da bandidagem querem que o carente de instrução não desenvolva o pensamento crítico e não adquira novos vocabulários.

A esquerda não deve assumir valores religiosos. Esse é um dos pilares do partido como vanguarda. O trabalhador consciente e moderno (figura muito rara de encontrar na periferia do capitalismo), educado em termos de conhecimento cientifico afasta de si os preconceitos religiosos e todo tipo de ilusão. A fé na vida além túmulo fica a disposição dos charlatões e não de trabalhadores responsáveis.

"Falar pela gramática da bíblia" serve para garantir os estratos inferiores afastados da concepção do mundo científica, no brejo das almas. A religião não tem nada o que ensinar e muito menos "organiza um entendimento". Crente não estuda metafísica. E isso é tão verdadeiro que os religiosos continuam cometendo todo tipo de crime e delito.

Vladimir Lenin escreveu:

Aquele que toda a vida trabalha e passa miséria a religião ensina a humildade e a paciência na vida terrena, consolando-o com a esperança da recompensa celeste. E àqueles que vivem do trabalho alheio a religião ensina a beneficência na vida terrena, propondo-lhes uma justificação muito barata para toda a sua existência de exploradores e vendendo-lhes a preço módico bilhetes para a felicidade celestial. A religião é o ópio do povo.