O brasileiro carrega um sentimento de autodesprezo por si próprio e pela própria periferia. Processo de favelização e de epistemicídio não existe em canto do mundo algum. Sua interpretação da história é falsa, não científica, suas ações e sentimentos são mesquinhas, vive em completo remorso, amargurado, angustiado, cheio de desprazer, não persiste em enriquecer-se intelectualmente, muito menos em criar uma sociedade minimamente decente. Sua "alma" é medrosa e está presa num estado de competição que só gera mais desigualdades. Não há bondade no universo nacional dos subdesenvolvidos, não há pleno amor mas campanhas de interesses. Os miseráveis sem futuro não amam a si mesmos basta olhar o que os desclassificados consomem como cultura, ouvir o vocabulário de sarjeta e os discursos sem fundamentação de seus chefes. A gramática vulgar é dominante, não transcende versículo bíblico, não consegue se sustentar fora das mentiras teológicas. O que caracteriza a psicologia do terceiro mundista é a falsidade, a graça consigo é um fenômeno alienante. A aberração no raciocínio é o pressuposto necessário para se tornar cristão.