Curitiba conectada me endureceu Enxugou minhas emoções. Pessoas com pregos na boca. All the peoples. Nada importa. Olho as páginas da história entre mangueiras, Capitão! E o que leio? Nada. Tempo dos extremos. Wall Mart. Bares pós-modernos. E-u-s pipocados. Viva O Povo Brasileiro, do qual meu pai faz parte dirigindo seu Fiat 147. Pop arte em parte. Meninas prenhes. Curitiba é uma cena Johntravolta. Shoppings feitos de Crystal. Países Sul-Americanos 1970 - detergentes. Serpente do retorno. E nada nada nada numa Curitiba que é bar. O mundo é dos vivos, Nei. Broto. E Aos domingos, você segura minha mão para fazermos seis passeios pelo Bosque do Papa? Silviano Santiago foi meu herói por uma noite. Imagens siliconadas. Alucinantes. Coca - para ranger os dentes - adoidada no escuro da Cat's.
Acabo, agora, numa hora dessas. Amadurecendo na night coca-cola com suas esquinas maconhadas viajando em nadas trasnscendentes, emulado em horas distraídas.
Em busca do tempo perdido, você passeia pelos corredores eróticos (ah! luxúria!) do Mercadorama 24 hours sonhando com a turminha bocejante que mais tarde estará enxugando xícaras de porcelanas com café. Todo mundo sabe onde fica. Onde o final feliz é passar na disciplina. Apertadinho, que seja. Mas quero o IRA alto, dizem uns outros. Lá no altinho, para a posteridade, eles lembrarem de mim como o the best, baby. Cecília me oferece um cigarro? Exército de um homem só. Sabe, gata, qual é o livro que mais me toca? Um inimigo do povo, do Henrik Ibsen. Yo soy un brasileño clandestino en una noche en Curitiba. O resto todo é facis... psiu! Não acorde o menino.