16.4.08

[ ! ! ! ]

[Self-portrait, de Andy Warhol, 1981]

[!!!]

Você saca como a coisa pega de verdade. Eu. Você. Também.
Tirou o diploma,
mó fácil!
Dificil mesmo é acreditar nos pontos cegos, em tantas ideologias, nas malditas voltas dos discursos, nas ruas, na esquizofrenia tragada, gente rindo, ali, ó!!, passou agora. Ouviu? Eu já disse que em frente de casa passa uma máquina similar a um robô de brinquedo, meio caminhão? Apelidamos de o monstrinho aqui, em família. Trocando em miúdos e sendo mais realistas é uma máquina que passa limpando a fuligem dos automóveis e entra no túnel e desaparece. A máquina é melancólica, não eu. Não são as coisas agora que possuem sentimentos? Eu? Uma vergonha danada. Tá vendo, comecei a conversa comigo mesmo, não é mesmo, poetinha? Poetinha, vem cá, tá fazendo a lição de hoje?

[O caderno do poetinha]


Populismo:

* Tutelar e favor
* Priva os tutelo do conhecimento

* Poder canônico
* Transcendente

* Dissimulado - Capitolina. Marcada pra morrer. Com uma caneta vermelha, um círculo em volta de Capitu.
* Governo = Família

- Poetinha. Cê prestou a atenção na critica dialética que há nessas raízes teológicas do populismo e mito aquela coisa, da Marilena Chauí, com relação àquele quadro lá em cima, do Andy Warhol, poetinha, presta a atenção, tá vendo? Qualquer porcaria vai sair comprado por aí não, hein.
- Sim, balança a cabeça, quem, eu ou você? Poetinha?
- Ai! que gracinha. Meus parabéns.

- Êh!