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Não, escrevendo mudei para melhor: consumi apenas um pouco de juventude ansiosa e inconsciente. De que me valerão estas páginas descontentes? O livro, o vazio, não valerá mais do que você vale. Não há garantias de que a alma se salve ao escrever. Escreve, escreve, e sua alma já se perdeu.
[CALVINO, Ítalo. O cavaleiro inexistente. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 70]