14.7.09

estórias do senhor G.


Segundo consta, o senhor G. montou uma livraria, cujo nome fictício (conforme está lavrado e assinado no documento da pessoa jurídica) Brás Cubas, atrai tanoeiros ilustrados e demagogos para compor o conteúdo e a trama das inúmeras edições encadernadas em bordas de ouro e prata. U lá lá! Quanta luxúria! As linhas tipografadas pela pena da galhofa assinam o cheque que dá o tom orquestrado à opereta. Quem dá mais, fora o último lance: Vendido! As roletas giravam giravam e quem delirava? O senhor G. disse que agradece o comparecimento dos seus clientes fidelícimos. Eles vão. Veem. Não compram. Trocam algumas bugigancas. Souvenirs. Moedeiros. Costumam fumar horas a fio entre o balcão e um ah! que belo, que estandarte soneto camoniano; piscando; bocejando entre outras coisitas passageiras. E porra nenhuma de consumir como verdadeiros consumidores. O senhor G. não aguenta mais; puta sacanagem essa cambada de.

O senhor G. - percebe-se claramente, não é, leitorzinho de mierda - não muito quer se estender no assunto. Então, senhor G., fiau!

O senhor G. Este.