24.2.11

a noite: que sono


À noite o percalço vem atrás. Um copo de plástico como um caracol rola na calçada. Sequer tenho uma sombra que me acompanha.

Na volta, conto os semáforos. São mais de cinco até chegar ao buraco convencional, pois o caminho é curto e menos rápido. Por causa do respeito mútuo entre eu e o semáforo; seus signos: um homenzinho vermelho estagnado.

O livro aberto está a espera. Condenado entre o mito e a filosofia do amor. O kama sutra particular.

Ultraparticularíssimo.