o terminal com seu piso de borracha estava lotado. por isso esperei três ônibus. um logo atrás do outro. ao chegar o terceiro comboio vazio que voltou cheio, um homem deixava cair uma corrente. fiquei sabendo do ocorrido pelo barulho, mas não tinha sido isso o chamativo da minha curiosidade e sim uma mulher dizendo:
“olha, aquele homem deixou cair uma pulseira.”
me virei. o objeto reluzia há uma distância de dois passos. neste meio tempo em que eu pensei no comprimento que me separava do objeto, notei um moleque indo ao seu alcance. ele percebeu o meu movimento quando tomei a dianteira nos exatos dois passos e zup!... como um pirulito, eu possui o adorno para o corpo humano. não pensei no dono da pulseira, embora tenha lembrado que a coisa pertencia a alguém. até aquele momento. observei o acabamento dela: dois dragões chineses de metal chumbado. bem feito o acabamento. pesei utilizando dois dedos para saber por quanto eu podia vendê-la.
“cincoentão?"
vale. olhei para o céu, mas o teto de metal circunlovado retesou minha visão. rodopiei a pulseira como uma putinha e voltei à fila, para embarcar no bus.
“olha, aquele homem deixou cair uma pulseira.”
me virei. o objeto reluzia há uma distância de dois passos. neste meio tempo em que eu pensei no comprimento que me separava do objeto, notei um moleque indo ao seu alcance. ele percebeu o meu movimento quando tomei a dianteira nos exatos dois passos e zup!... como um pirulito, eu possui o adorno para o corpo humano. não pensei no dono da pulseira, embora tenha lembrado que a coisa pertencia a alguém. até aquele momento. observei o acabamento dela: dois dragões chineses de metal chumbado. bem feito o acabamento. pesei utilizando dois dedos para saber por quanto eu podia vendê-la.
“cincoentão?"
vale. olhei para o céu, mas o teto de metal circunlovado retesou minha visão. rodopiei a pulseira como uma putinha e voltei à fila, para embarcar no bus.