11.2.18

impotência política


[...]

Enquanto grupos de amizade forem o meio principal de atividade organizacional, o elitismo se torna institucionalizado.

Para aqueles grupos que não conseguem encontrar um projeto local ao qual se dedicar, o mero ato de estar juntos torna-se razão de estar juntos. Quando um grupo não tem uma tarefa específica (e conscientização é uma tarefa), as pessoas nele voltam suas energias para o controle dos outros no grupo. Isto não é feito tanto por um desejo maliciosa de manipular os outros (embora às vezes o seja) quanto pela falta de alguma coisa melhor para fazer com seus talentos. Pessoas capazes com tempo em suas mãos e uma necessidade de justificar sua reunião colocam seus esforços no controle pessoal, e gastam seu tempo criticando as personalidades dos outros membros do grupo. Disputas internas e jogos de poder pessoais governam o dia. Quando um grupo está envolvido numa tarefa, as pessoas aprendem a conviver com os outros como eles são e a desprezar desgostos pessoas em benefício do objetivo maior. Limites são colocados à compulsão de moldar cada pessoa à nossa imagem de como ela deveria ser.

O fim da conscientização deixa as pessoas sem lugar para ir, e a falta de estrutura as deixa sem meios de chegar lá. 


Jo F.
Trad.: MD