Um clássico para os zumbis da sociedade do consumo
As barbies cristofascistas e os vira-latas da província costumam generalizar tudo. Importante peça para a análise do inconsciente coletivo é vê-los e ouvi-los - destino horrível para quem não nasceu surdo e mudo - sobre "coisas do cotidiano" a partir do ponto de vista televisivo e de seus políticos de estimação. Rotular a alteridade de comunista, por exemplo. Estariam falando de mim? Bem, eu até gostaria de dizer que, sim, sou comunista mas quem come criancinha é o bispo. Mas, no mínimo, soa engraçado o substantivo numa localidade sem jornalismo investigativo ou sem mesmo sujeitos históricos. Ativismo de ciranda? Que piada.
Por acaso me acharam embaixo da cama?
Os fanáticos chegaram ao ponto de calcular outros três estereótipos. O de fatalista, derrotista e, a cerejinha de lata do bolo, o de idiota. De novo eu? Interessantes palavras, porque se elas expressam a minha independência frente à coletividade despolitizada, de um indivíduo em relação ao ambiente no qual vive, que se contrapõe ao cadáver dos cristãos e todas as outras fórmulas da submissão redil à "verdade revelada", à lei, a "voz do além", "pomba gira" e "exu" - quimeras religiosas, mitos de fantasia -, então sou. Se sou contrário às "vontades de deus" e outros delírios e por isso me julgam um fatalista, derrotista e idiota, então assino a folha da idiocracia.
Crentes, intelectual quer dizer inteligente e não um mero personagem nazi clown da cultura de massas. Não me sigam, não quero dar maior clareza para os que morreram intelectualmente. Recuso-me a fantasiar para o carnaval que a sociedade do consumo apresenta.
Darkness reborn.
