26.9.22

Porque não me ufano


O bajulador/colonizado/subdesenvolvido não entende que quanto mais os fascistas prosperam, mais poder eles têm, mas o indivíduo vale nada, mais se esvazia os projetos alternativos, menos nos organizamos como sociedade, mais a utopia de gente de letras fica distante. 

Para se livrar do provincianismo cultural é preciso dedicação aos estudos, viver em harmonia ao lado da natureza (economia de conhecimento da natureza), fugir das práticas fundamentalistas que fazem muito sucesso na periferia do capitalismo e que não levam a nada, do contrário, nunca seremos modernos mas seres isolados na democracia de fachada.

Não se pode depender dos desejos da classe dominante, tem de partir de cada um. A prática de leitura sempre será uma atividade social de fundamental importância em tempos embrutecimento. Não há outro jeito de lutar contra os fascistas, contra os cretinos que imbecilizam a maioria, contra a cultural de massas que banaliza tudo e que destrói cérebros.

Note-se, no brasil assistimos um epstemicídio sem precedentes, um assujeitamento dos indivíduos à propaganda do herói. Uma fraqueza típica dos indolentes. 

O que se convencionou chamar bem comum está desaparecendo. Assim como a ideia de ética, que desapareceu por completo. Termos caros à compreensão da educação, que deveria ser o centro do conhecimento e da dialética da transformação. 

Quanto mais Estado, mais desigualdade.