O jornalismo corporativo está bem sintonizado com a mentalidade fascista do brasileiro. Ele está estimulando o seu eleitorado de extrema-direita. A sua horda de telespectadores necessita de suas personalidades criminosas para o culto diário. É nesse sentido que se faz indispensável a regulamentação para separar o poder político e televisão privada. Perceba que o potencial renovador dos meios de comunicação não existe, está aí para seduzir, fascinar e produzir seus candidatos.
A TV brasileira é um instrumento de cultura de massa numa sociedade hierarquizada. Seu objetivo nunca foi modificar as estruturas sociais, nem apreendê-las, seu método não é o da investigação, é um instrumento arcaico e de entretenimento, uma verdadeira indústria de embrutecimento. A conquista do grande público revela sua dimensão alienante e a constituição de novos mercados.