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7.9.25

Porque não me ufano


A juventude subdesenvolvida e narcisista da classe média está desmoralizada e deixou de lado o trabalho intelectual. Não é mais importante cultivar a vida da mente. No Brasil ou nos EUA os jovens sonham em ganhar dinheiro de qualquer maneira. Não lutam mais contra a miséria social.

Latifúndio da comunicação


Os sites estão retirando do universo digital a linguagem racional do socialismo e substituindo pelo irracionalismo da linguagem religiosa e pelas letras grosseiras das músicas comerciais e disseminando informações erradas. Nesse contexto, a gramática ilusória, vulgar e a mentira perpetuam uma sociedade confusa e desigual. Sem o socialismo, não há filtro ético.

Porque não me ufano


O cúmulo da cegueira é atingido quando a teoria marxiana é denunciada como bárbara e contrária à vida enquanto a falação de merda (ler o excelente On Bullshit, de Harry Frankfurt) é declarada cultura e impregnada de valores.

Conselho aos trabalhadores

Bad music is everywhere

Nada mais revolucionário do que elevar o nível cultural da classe trabalhadora. A começar pela trilha sonora nos ambientes de trabalho e no ambiente privado da sagrada família. A indústria cultural segue capturando e desempoderando os jovens e adultos. E do outro lado, a sociedade do consumo continua achando que silêncio é crime.

Os livros, pobres objetos abandonados, deixaram de ser uma ferramenta para alimentar a tecnologia do terceiro mundo.

Mini galeria de pergunta meramente retórica

Por que será que não há livrarias marxistas nos grotões do Paraná?


Paranazi


O Paraná virou um gueto de delinquência. Em 2026, os fascistas irão dominar o que resta dominar da província subdesenvolvida.

3.9.25

Porque não me ufano


O Brasil carece de pesquisa e definição dos conteúdos do comunismo. O ponto de vista do sujeito alienado impõe a sua vulgarização por todo o tecido social da periferia. Não haverá transição nenhuma.

1.9.25

Porque não me ufano


A utopia positiva sempre colocou limites precisos entre o campo dos revolucionários e aqueles dos oportunistas. Tal utopia não tem espaço para se desenvolver, pois uma nova política que possa promover o salto qualitativo não se formará nunca na periferia do capitalismo. O Brasil está longe, mas muito longe de ser um país apaixonadamente inteligente.

31.8.25

Porque não me ufano


Não será com a consciência mistificada e vulgar que a "classe trabalhadora" se tornará classe revolucionária. O processo constituinte do comunismo se encontra muito, mas muito longe do Brasil. O método marxiano é muito revolucionário para o colonizado do terceiro mundo.

A política no subdesenvolvido Brasil não é senão a prova da ideologia cristã, essa doutrina tem por função confundir e mentir a massa de analfabetos secundários para manter os privilégios de uma minoria e serve, sobretudo, como blindagem para a bandidagem. O corpo do exército industrial de reserva de mão de obra precisa ser dócil. Ao trabalhador não é permitido possuir consciência da força dialética. O capital faz o que bem entende em geografias pobres e desorganizadas: controla e bloqueia qualquer processo de constituição emancipatória.

Porque não me ufano


Na periferia do capitalismo é inegável que as opiniões subjetivas e crédulas têm mais peso na balança das decisões que as opiniões vertidas por uma análise objetiva de vantagens e desvantagens. Sequer a qualidade da moradia é tema de debate dos provincianos.

Falta compor uma classe (uma vanguarda comunista) que possa determinar de maneira irreversível a direção das administrações para a promoção da qualidade de vida. Sem essa composição, os fascistas continuarão prosperando.

28.8.25

Plutocracia


Descobriram tardiamente a formação da democracia social burguesa e o crime organizado. Esta é uma das funções do estado: a grande conspiração capitalista para a exploração dos trabalhadores e a facilitação da exportação de capital.

Percebam que os aspectos desorganizados e destrutivos da competição capitalista não são regulados pelo Estado brasileiro e muito menos os conflitos de interesse entre frações do capital são arbitrados para o bem comum. O Estado tem o objetivo reforçá-los.

No Brasil, a corrupção não é mais escondida, mas uma prova de poder.

25.8.25

Epistemicídio

O brasileiro não tem consciência da mortalidade.

A crença na sobrevida pessoal após a morte (seja no céu, pela reencarnação, numa alma universal ou apenas para manter a tradição da maioria cega) é o consolo do subdesenvolvido que habita cidades sem estrutura.

23.8.25

Porque não me ufano


As redes sociais deixaram no usuário periférico uma visão mais confusa sobre a sociedade. E a vulgaridade se alastrou feito câncer. 

O homem como portador de uma cultura, como ser que emprega uma linguagem fundamentada, irá desaparecer em breve.

22.8.25

Brazil:


enormous social disadvantages.

21.8.25

Porque não me ufano


A sociedade brasileira não tem compromisso com a verdade.

Porque não me ufano


É inegável que o discurso do brasileiro (se é que podemos denominar falação de merda de discurso) esteja transpassado de credulidades e a recusa de se falar com fundamento. Não há condições para o Brasil constituir uma disciplina sobre a história política da verdade. Está cada dia mais difícil ensinar em termos de conhecimento científico para um populacho orgulhosamente ignorante e arrogante.

20.8.25

Porque não me ufano

Não há mais novidades. A tecnologia que podia encharcar de saber e arte da vida diária privada e pública está sendo usada para disseminar a música comercial e todo tipo de bullshit. A obra de arte e a filosofia foram soterradas pelo entulho da indústria cultural. Não há nem mesmo distinção entre o sério e o trivial na arena política, entre o bom e o ruim, entre o profissional e amador. O julgamento de qualidade deixou de fazer parte da vida do terceiro mundista.


19.8.25

Institucionalização da corrupção


Por mais irracionais que sejam, os atos imorais governaram a política nacional, sobretudo nos Estados. Ser corrupto passou a ser pré-requisito na vida política, tornou-se uma qualidade do homem público. O importante na arena política não é distinguir entre bom e ruim, elaborado e medíocre, mas o que atrai mais pessoas. Isso não deixa muito espaço para a responsabilidade. De agora em diante, vale tudo.

18.8.25

Porque não me ufano


A sociedade de consumo de massa triunfou. A alta cultura clássica irá desaparecer. Os audiovisuais que acompanham os subdesenvolvidos são dedicados ao entretenimento comercial de massa e à pornografia. O impacto das grandes artes são nulas. São poucas as pessoas que se dedicam à leitura. As mulheres da periferia não conhecem Cecília Meireles, só para mencionar uma referência feminina. É assustador. A palavra escrita, que fora o grande experimento da alta cultura, dos Iluministas, está sendo substituída por podcasts e youtubers. A leitura está em declínio, sobrou a comunicação de boca a boca e nem mesmo os filhos do mundo rico adotam a leitura como portão para o mundo do conhecimento.

17.8.25

Porque não me ufano


A corrupção generalizada, como a dos bilhões em propinas no Estado de SP, revelou-se inerradicável. O desprezo por qualquer valor que não seja grana se tornou o ethos da capital e de toda a periferia do capitalismo.

O Estado brasileiro é profícuo em produzir espetacular corrupção e muito desperdício, os erros humanos são decepcionantes e muito preocupantes.