Porque não me ufano

Na sociedade subdesenvolvida e pobre, divida em classes, não há espaço para a dialética, a concepção metafísica prevaleceu porque corresponde aos interesses das classes dominantes. Manter a estrutura viciada e excluir o desejo de mudança da mentalidade dos subalternos são as normas nacional. A arte do diálogo é incapaz de existir neste contexto. Populacho não foi instruído a pensar as contradições da realidade nem mesmo se aprofundar na teologia. As pessoas estão plenamente satisfeitas com elas mesmas e com as condições econômicas desumanas da periferia.

O Brasil tem todas as característica de uma sociedade feudal. A dialética não faz parte do ensino formal, a vida social é profundamente estratificada e as pessoas crescem, vivem e morrem fazendo as mesmas coisas monótonas e pertencendo à classe social em que nascem. A discussão sobre os problemas coletivos não faz parte da vida dos cidadãos. Nenhuma alteração significativa acontece. E a falta de compreensão dialética dos problemas sociais leva as pessoas a aderirem com fervor às caricaturas de comunidades e a cultuar personalidades fascistas.