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28.12.24

A History of American Atheism


The village atheist came to be seen as a necessary secularist critic of America’s dominant Protestant faith, a freethinking nonconformist in a country that demanded all too much public piety. The village atheist was scorned by many as a blaspheming subversive and admired by others as a courageous defender of intellectual independence and church-state separation.

I wanted to retell the history of secularism in the United States from the ground up with a focus squarely on the folks who proclaimed themselves atheists, infidels, unbelievers, and freethinkers. I wanted to reconsider these dissenters as an irreligious minority, not the bearers of a triumphant secularism that redefines the entire age, but a much tinier, more embattled group who had to fight long and hard for equal liberty and civic acceptance in American culture.

Leigh Eric Schmidt

13.11.24

Saudações aos rios

 

Ailton Krenak levanta uma importante questão: será que vamos matar todos os rios? 

O governo e as atividades criminosas da sociedade (garimpo, agronegócio, agropecuária) continuam a não reconhecer a Natureza como sujeito de direito, mas tratam-na com desrespeito ou apenas como um corpo a ser explorado. O Tietê, por exemplo, foi convertido em esgoto.

Sejamos água.

2.9.24

Chamadas telefônicas


Se você não aspira a nada,
com que pode estar frustrado?

21.7.23

Nietzsche's hawks and lambs

 

The only defense the weak have is "to make the bird of prey accountable for being a bird of prey". The human lambs - the weak - weave a web of social relationships and moral judgments around the strong body, tying it down in doubts and second thoughts. The reason Nietzsche scorns the weak is not that they are weak, but that they lie about what they are doing. Instead of admiting, "I am afraid", the lamb bleats, "I have a soul".

9.6.23

HQ


Daniel Clowes em sua novela gráfica tem uma notinha sobre o Zine-o-phobia: 

Acredite se quiser, mas em 1994 existiam lojas nos EUA que só vendiam publicações independentes feitas à mão. 

Na boa, eu nunca vi uma zineteca em lugar nenhum do Brasil. Nem em Sampa, que virou uma teocracia.

15.7.21

Sobre falar merda

É fácil produzir artigos feitos sem cuidado, de qualidade inferior, que revelam semelhanças, até certo ponto, com o falar merda. Mas de que modo? Será essa semelhança a de que falar merda sempre ocorre de maneira descuidada ou comodista, de que jamais é uma enunciação elegante, que em sua expressão nunca há aquele delicado e atencioso desvelo com os detalhes ao qual Longfellow alude? Será o falador de merda, pela própria natureza, um idiota desmiolado? Será o seu produto necessariamente sujo ou grosseiro? A palavra merda com certeza sugere isso. O excremento não é de modo algum projetado ou elaborado; é apenas emitido ou descarregado. Pode ter uma forma mais ou menos coesa ou não, mas não é decerto trabalhado.

Harry G. Frankfurt
Tradução: Ricardo G. Quintana

18.5.21

Introdução


No Brasil, uma ideologia com propaganda golpista, muito próxima do fascismo, tem se intercalado com o nacionalismo e o messianismo mais extremo a fim de ignorar a pandemia e o bem-estar da população.

O pior de tudo é que, em vez de se antecipar à tormenta, o presidente brasileiro dedicou-se a promovê-la. Concretamente, os populismos de extrema-direita atacam os direitos dos cidadãos e põem ainda mais em risco a saúde da população em tempos de pandemia.

No Brasil, Bolsonaro, chamado de o "Trump dos Trópicos", tem igualmente demonizado jornalistas, glorificado as políticas ditatoriais do país e abonado mentiras desprezíveis sobre o meio ambiente. Contra o fato das mudanças climáticas, Bolsonaro tem apoiado falsificações que estão diretamente ligadas a um dos maiores crimes atuais no planeta: a rápida destruição da Amazônia. Como ocorre com as mentiras fascistas sobre "sangue e solo", as fraudes populistas estão ligadas à violência, não somente contra as pessoas, mas também contra a Terra.


26.4.21

Cultura e política, 1964-69


Curiosidades antigas vieram à luz, estimuladas pelo inquérito policial-militar que esquadrinhava a subversão. - O professor de filosofia acredita em Deus? - O senhor sabe inteira a letra do Hino Nacional? - Mas as meninas, na Faculdade, são virgens? - E se forem praticantes do amor livre? - Será que o meu nome estava na lista dos que iriam para o paredão?

28.2.21

Run to the hills


Na selvageria sonora e simbólica: 
nas entranhas da floresta.

27.2.21

Sound of the beast

Arx | 2010

Num cenário musical e cultural dominado pelos hippies e seu lema de 'Paz e Amor', em meio a um contexto de guerras e conflitos sociais, o rock pesado do Heavy Metal chegou para refletir as insatisfações e obscuridades de uma época.

26.2.21

El fútbol, al servicio del fascismo


El fútbol es un juego, una pasión, una forma de agregación social, un negocio; y, por todo ello, también una eficaz herramienta de control sobre las masas. Gracias a su inigualable capacidad de crear mitos, a su épica intrínseca, este deporte ha sido explotado desde sus albores como arma de propaganda ideológica y, más recientemente, también comercial. Los primeros en darse cuenta de su inmenso poder de sugestión fueron quizá los regímenes totalitarios del siglo XX, que, en su afán de calar transversalmente en todos los estratos de la sociedad, utilizaron esta popular disciplina como rudimentario pero poderoso instrumento de marketing político. Las presentes páginas reúnen los episodios más significativos de esta inquietante simbiosis entre el fútbol y las dictaduras fascistas; anécdotas, hazañas -a veces trágicas y otras rocambolescas- en las que el fútbol ha sido empleado como venda para tapar los ojos del pueblo o como vehículo de adoctrinamiento en el marco de delirantes diseños propagandísticos concebidos por megalómanos déspotas de medio mundo. El libro se divide en tres partes: la Italia de Mussolini y la Alemania de Hitler, la España de Franco y el Portugal de Salazar, y las dictaduras latinoamericanas.

Internacional Cristoneofascista


Odeio, logo existo

Con el crecimiento de los populismos, a partir de la crisis económica que se inicia en 2008, se ha producido un fenómeno político a nivel mundial, que ha exacerbado entre la población actitudes defensivas nacionalistas, excluyentes, antisolidarias, individualistas, propiciadas por las organizaciones de derecha extrema. En algunos países estas organizaciones se han vinculado fuertemente a movimientos religiosos, Brasil, EE UU, Polonia, Hungría …

Este libro ofrece un riguroso análisis de la nueva relación entre religión y política en América Latina, Estados Unidos y Europa. La alianza entre la extrema derecha política y los movimientos cristianos fundamentalistas ha dado lugar al nacimiento de una nueva religión, la Internacional cristoneofascista, que se alimenta del odio, crece y disfruta con él, lo fomenta entre sus seguidores y lo inocula en la ciudadanía. Una correlación de fuerzas que está cambiando el mapa político y religioso.

El odio se dirige contra la llamada “ideología de género” y el feminismo, los colectivos inmigrantes, las personas musulmanas, el movimiento LGTBI, el matrimonio igualitario, la interrupción voluntaria del embarazo, el laicismo, etc. La nueva religión se guía políticamente por la dialéctica amigo-enemigo, religiosamente por la teología de la prosperidad y económicamente por el neoliberalismo a ultranza. Niega el cambio climático, la discriminación y violencia contra las mujeres, se opone a la educación afectivo-sexual en las escuelas e interpreta el coronavirus como castigo de Dios.

Father of the poor?


Em 1970, o historiador americano Robert M. Levine publicava um estudo sobre um período decisivo do primeiro governo de Getúlio Vargas - The Vargas regime: The critical years, 1934-1938. Superados os problemas com a censura, o livro sairia no Brasil dez anos depois e logo alcançaria as listas de best-sellers de não-ficção. Resultado de três décadas de pesquisa, esta nova obra amplia o horizonte daquela análise inicial, dedicando-se à investigação da figura de Vargas e de uma era que, pela mística que ainda a envolve, constitui um período bastante controverso da história do país. Que influência exerceu Getúlio na evolução do Estado brasileiro? Que mudanças desencadeou como governante, desde sua ascensão ao poder em 1930 até o suicídio em 1954? Por que milhões de pessoas passaram a reverenciá-lo como "pai dos pobres", enquanto outros o apelidavam de "mãe dos ricos"? Qual o seu legado político e que paralelos apresenta a era Vargas com o Brasil de hoje? As fontes de Levine vão desde os arquivos de Washington e do Rio de Janeiro até a música popular e depoimentos da gente do povo, tanto em forma de entrevistas como de cartas endereçadas a Getúlio. Esse material está reunido no Apêndice, que traz ainda um precioso ensaio bibliográfico.

Atire primeiro, pergunte depois


El fascismo clama que los ciudadanos deben portar armas para defender lo propio. En caso de duda, atiza.

El fascismo debe ser atractivo para atraer, y por ello es populista. 

El fascismo busca cambiar la historia, negar que el fascismo matara a nadie y narrar una nueva versión de la historia.

25.2.21

Sinais de advertência

 

Não temos que procurar por réplicas exatas, com veteranos fascistas tirando o pó de suas suásticas. Os colecionadores de parafernália nazista e os neonazistas de linha dura são capazes de provocar violência destrutiva e polarização.


Todos têm certeza de que sabem o que o fascismo é. Na mais explicitamente visual de todas as formas políticas, o fascismo se apresenta a nós por vívidas imagens primárias: um demagogo chauvinista discursando bombasticamente para uma multidão em êxtase; fileiras disciplinadas de jovens desfilando em paradas; militares vestindo camisas coloridas e espancando membros de alguma minoria demonizada; invasão-surpresa ao nascer do sol e soldados de impecável forma física marchando por uma cidade capturada.

A imagem do ditador todo poderoso personaliza o fascismo, criando a falsa impressão de que podemos compreendê-lo em sua totalidade examinando o líder, isoladamente. Essa imagem, cujo poder perdura até hoje, representa o derradeiro triunfo dos propagandistas do fascismo. Ele oferece um álibi às nações que aprovaram ou toleraram os líderes fascistas, desviando a atenção das pessoas, dos grupos e das instituições que lhes prestaram auxílio. Necessitamos de um modelo sutil do fascismo, que examine as interações entre o líder e a nação, e entre o partido e a sociedade civil.

A religião pode ser tão poderosa quanto a nação como motor propulsor da identidade. Na verdade, em algumas culturas, a religião pode ser muito mais poderosa que a identidade nacional. Nos fundamentalismos religiosos integristas, a promoção violenta da unidade e do dinamismo da fé podem funcionar de modo muito semelhante ao da promoção violenta da unidade e do dinamismo de nação. 

Sabendo o que sabemos hoje sobre o ciclo fascista, poderemos encontrar sinais de advertência ainda mais funestos em situações de impasse político diante de uma crise, em que os conservadores ameaçados procuram por aliados brutais, dispostos a abrir mão do devido processo legal e do estado de direito, tentando angariar o apoio das massas por meio de demagogia nacionalista e racista.

O fascismo tem que ser definido como uma forma de comportamento político marcado por uma preocupação obsessiva com a decadência e a humilhação da comunidade, vista como vítima, e por cultos compensatórios da unidade, da energia e da pureza, nas quais um partido de base popular formado por militantes nacionalistas engajados, operando em cooperação desconfortável, mas eficaz com as elites tradicionais, repudia as liberdades democráticas e passa a perseguir objetivos de limpeza étnica e expansão interna por meio de uma violência redentora e sem estar submetido a restrições éticas ou legais de qualquer natureza.

24.2.21

Lançamento


A linguagem fascista, a partir da exposição do uso da linguagem pelo regime nazista, traça uma perspectiva histórica de dois casos emblemáticos da linguagem fascista: os discursos de Benito Mussolini e de Jair Bolsonaro. A comparação entre seus desempenhos oratórios expõe ao leitor as propriedades dessa linguagem, seus recursos e seu funcionamento, mas também sua conservação e suas transformações ao passar da Itália do século XX ao Brasil do século XXI. Com base nos estudos do filólogo alemão Victor Klemperer, perscrutam-se aqui os usos linguísticos mais característicos e os aspectos fundamentais da oratória fascista para, assim, compreender esse sistema de produção de crenças, devoções e fanatismos, sejam eles dedicados ao Führer, ao Duce ou ao Mito.

19.2.21

Escritura zinesca


O zine é uma alternativa aos instrumentos de codificação convencional. O zine constrói linguagens de resistências.

Abre aspas 

O fanzine supre a lacuna não incentivada pelos sistemas sociais vigentes, que pregam a "oficialidade" cartesiana, obedecendo mais aos ditames (e)ditatoriais e educacionais, minimizando as possibilidades criativas.


18.2.21

Barbárie: manual do usuário


A história brasileira
se degenerou em cristofascismo.

2.1.21

Sobre la libertad de circular


El vehiculo privado de motor transformó totalmente el transporte em el siglo XX, lo que ha tenido cinco consecuencias principales. La primeira es la expectativa de movilidad instantánea individual; la segunda ha sido una transformación del paisaje y del entorno urbano; la tercera, una enorme pérdida de vidas humanas; la cuarta, el agotamiento de grana parte de los recursos naturales no renovables; y la quinta y última, su contribución al efecto invernadero del planeta: el desgaste de la capa de ozono. Sobre esta última, confiamos totalmente en los datos de los científicos, aunque cualquiera pueda observar la contaminación atmosférica ordinaria. ¿Prestaremos atención a esta amenaza global cuando ya hemos aceptado como algo inevitable las consecuencias mortales de la era del motor? ¿Quién no ha conocido personalmente a alguna persona cuya vida haya quedado destruida por la mala suerte de los accidentes de circulación?

Colin Ward
1924 - 2010