A miséria encontrou a sua linguagem no rap, no sertanejo, no funk e no gospel. A linguagem vulgarizada é fruto de uma sociedade confusa e desorganizada, mas agora com uma gramática muito mais pornográfica. Note-se que o aspecto primordial da música, sua beleza intrínseca, foi abolida. O próprio ouvinte não foi instruído à sensibilidade musical. Vivemos em um tempo sem definição do que é belo e feio, do que enriquece e do que empobrece.