Os habitantes dos bairros pobres do Paraná pouco dão entre si. Poucas são as pessoas que se cumprimentam na rua e até mesmo à beira-mar. E menos ainda conseguem entabular uma conversação porque não têm nada a acrescentar, afinal, o que poderia sair da cabeça dos colonizados carentes de fundamento e condicionados pelas músicas vulgares da indústria cultural?
A relação entre os vizinhos, que foram divididos em lotes desiguais, andei observando, é tensa e desarmoniosa, muito ruidosa e, quando muito, hostil. A deseducação é o hábito dos cristãos e ninguém irá mudar essa condição patológica do terceiro mundista. A escola não cumpriu a sua função de desenvolver uma população inteligente e moderna e a vida universitária é uma ilusão.