7.8.25
On religion
Plataforma da nova geração
Ditadura e literatura
Porque não me ufano
6.8.25
Capital
What characterizes the daw of the era capitalist production? Gold and silver were discovered in America; the native population there was wiped out, enslaved, and entombed in mines; India was conquered and plundered; and Africa was turned into a commercial hunting preserve with dark-skinned people as the prey. There idyllic processes largely constitute original accumulation. Following right behind them was the European nations' commercial war, whose battlefield encompassed the entire globe. This war began with the revolt of the Netherlands against Spain, swelled to gigantic dimensions in England's Anti-Jacobin War, and continues into the present day as the Opium Wars against China.
The different aspects of original accumulation were put in motion by, in particular, Spain, Portugal, Holland, France and England, more or less in chronological order. In late seventeenth-century England, they were methodically combined in a number of systems: the colonial system, the national debt system, the modern tax system, and the system of protectionism. These methods relied in part on the most brutal violence - for example, the colonial system did. But they all employed the power of the state, the concentrated, organized violence of society, to quicken the transformation of the feudal mode of production into the capitalist mode, as though in a hothouse, and to shorten the transitions. Violence is the midwife for every society pregnant with a new one. It is in fact a kind of economic power.
Porque não me ufano
Periphery of capitalism
5.8.25
Gente escrota
O segredo da vida
4.8.25
Our Aims
Porque não me ufano
3.8.25
Works
Porque não me ufano
Porque não me ufano
2.8.25
Les événements m'ennuient
1.8.25
Porque não me ufano
Escritura zinesca
Feudalismo
31.7.25
Teoria
Porque não me ufano
Não veremos sequer modestos ajustes na condição inerentemente sórdida, truculenta, violenta, miserável, egoísta e competitiva da sociedade brasileira. O vírus político de ultra direita se alastrou por todo o tecido social, alojou-se nas instituições públicas e infectou a mente dos subdesenvolvidos. Note que na periferia do capitalismo não há nenhuma tentativa bem-intencionada de solucionar os problemas sociais, como a desigualdade econômica. A educação é um bom exemplo de que as coisas ficam ainda piores.
30.7.25
Incidents
O estrangeiro, romance solar
Porque não me ufano
Porque não me ufano
Letter from Karl Marx to Arnold Ruge
29.7.25
Porque não me ufano
O historiador da periferia precisa incluir em seu afresco um espaço de negócios, pois o Estado é o grande mercado da bandidagem (negócio econômico e simbólico) de nosso tempo. O Estado tem duas funções históricas: poder e dinheiro, mas sem a especificidade épica de uma grande narrativa. Bandidos não são cultos.
O mundo humano do Estado possibilita o inventário social: seu pessoal é hierarquizado, submetido a promoções, proteções e diferenças de instrução, e um emaranhado de relações de poder e difamações. Há aduladores e rivalidades de famílias por gloríolas enquanto saqueiam os cofres públicos. O eleitor provinciano, por outro lado, é mero espectador colonizado que reza para alguma família de bandidos sair vitoriosa.
Tudo isso se investe bem ao objeto-fetiche do Estado orientado por mentes arcaicas. É um mundo fechado, solitário e egoísta: um espaço de luxo, reservado aos bandidos, aos aduladores e ao homicídio. O poder confere ao bandido um prazer, goza da facilidade de engabelar a massa. O bandido é o sujeito clivado por Freud, sabe que é bandido, mas faz de conta que não sabe.
O Estado transmite a hereditariedade dos crimes, dos vícios, das taras, das fraudes. Neste nicho não há talento, criatividade e saber. Olhar o tecido social é decifrar a catástrofe da representatividade, o fiasco histórico de uma sociedade que não se desenvolveu, que não possui qualidade, mas despotismo protetor dos grandes burgueses, manobras, concessões do poder judiciário e o colapso de uma instituição que carrega soldados e civis, cegos, impotentes e alienados.
Enciclopédia do subdesenvolvido
Terceiro mundista: indivíduo frágil, dilacerado, explorado, alienado, mal educado, perverso, corrompido, fanático, iletrado, inculto, preconceituoso, violento, burro, ignorante, analfabeto secundário, precarizado, supersticioso, falador de merda, arara bêbada, cabo eleitoral de fascista, fetichista, histérico, embusteiro, charlatão, picareta, pilantra, zé ninguém, oportunista, mentiroso, colonizado.
Porque não me ufano
28.7.25
Porque não me ufano
Porque não me ufano
Dialética da escola-prisão
Estão distanciando cada dia mais os detentos mirins do contato com a literatura, essa instituição nobre e uma das formas maiores do humanismo.
Porque não me ufano
Porque não me ufano
Crítica
27.7.25
Cypherpunks
Porque não me ufano
Os únicos valores da classe dominante brasileira são o individualismo competitivo, o dinheiro e a pornografia. São valores que constituem a própria autenticidade da estrutura pública e eliminam, por isso mesmo, a ética. Brasil é uma periferia do capitalismo administrado pelos piores sujeitos. Homens incultos e desonestos que só pensam em lucrar, privatizar e leiloar são incapazes de promover a qualidade de vida para todos.
Conclusion

26.7.25
Porque não me ufano
Porque não me ufano
As duas sociologias do romance
25.7.25
Porque não me ufano
É uma fatalidade histórica do universo do periférico o político definir-se pelo caráter reacionário que é ao mesmo tempo tirania e sofrimento, consciência opressiva e dolorosa. Não só a educação universal não tem poder contra essa impotência como também duplica e mistifica; os dois terrores estão bem próximo. O diálogo para o político reacionário só pode ser tático, serve para os grupos de seu interesse. Manter o curral fechado para as novas ideias e não modernizar, mas enjaular os seus próprios eleitores em um ciclo de extrema miséria e ignorância; Terrorista quando planeja e liberal quando entrega: ao mesmo tempo radical e indiferente à pobreza, ele é duas vezes estranho ao diálogo - agressivamente passivo quando inventa a mesmice propaganda para os seus aduladores.